Danilo Silva Barata.
Esse artigo aborda a relação ente o corpo que não pode sofrer intervenções (corpos interditados) e o corpo modificado, que apresentam sociais, econômicas e históricas, implícitas(corpo com inscrição de acontecimentos).
Observa-se que os padrões estéticos ditados pelo mundo fashion vão além da prescrição do que vestir, interferindo na construção social do corpo; onde o homem ocidental rende-se a estilos muitas vezes impostos, sendo seduzido pela mídia a “comprar” modelos modelos físicos, distantes da sua realidade.Na procura por padrões inatigivéis, potencializando a eterna insatisfação do homem moderno.Nesta ótica o corpo assume um lugar estratégico para ação artística.Assim o corpo assume a idéia de sujeito e objeto da criação. Como forma de visibilidade ás experiências sensíveis e as mutações que a sociedade industrial produz. Na qual a moda funciona mediadora e customizadora do corpo. Aqui a customização que anteriormente era externa, com a acessibilidade contemporân9ea passou a atuar dentro do organismo através das próteses. Sefundo Baudrillard: “Estamos trabalhando na dês-informação da nossa espécie por meio da nulificação das diferenças. (Baudrillard,2001,p.14). Tal aspecto comportamental resulta numa humanidade vazia em determinados lares éticos e subjetivos da vida.
A videoinstalação foca para o ideal de beleza efêmero , que se modifica a cada semana. O importante é ser dinâmico e veloz, como as tecnologias, não atingir essas metas é estar à margem:depreciar-se. A superação e o melhor desempenho; o corpo sadio e veloz, o aspecto camaleônico que o corpo absorveu, através das técnicas cirúrgicas, demonstra ás imagens da atualidade em que os modelos possuem uma imagem inacabada, ou seja, em constante transformação.
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