terça-feira, 24 de agosto de 2010

UMA ESTÉTICA PARA CORPOS MUTANTES

                                                                                                         Edvaldo Souza Couto




A contemporaneidade resulta no homem que convive com oeterno desejo subjetivo de mudança, com escolhas provisórias e limitadas. De forma tal, que cada individuo através do externo construa seu interior e sua identidade particular. Parece contraditório mas, o cultural e a mídia influência de forma determinante na questão estética humana. Mesmo sem perder de vista os referencias oriundas da criação e convivência cultural. Em decorrência do comportamento atual do imediatismo desenfreado, percebe-se que a humanidade está cada vez mais ansiosa, na procura do pronto, onde o tempo agora tem uma dimensão mais ampla e ao mesmo tempo mais reduzida. Nessa ambiguidade é que se ostenta por tudo que vem pronto, principalmente no que se refere ao corpo, há cada vez mais a interferência da mídia em modificar-se; aliado aos uso das tecnologias, permitindo mais praticidade no sonhado aperfeiçoamento estético. Este pensamento é resultado da necessidade de estar com a aparência sempre jovial, promovido pela concepção dos meios de comunicação que desencadeia desde a maternidade até a vida adulta a idéia de vida eterna, com a procura do domínio do envelhecimento e o aperfeiçoamento da genética.

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