O texto de Nelso Pretto em questão, me traz a lembrança do termo: "Carpen Diem" e sua necessidade de incorporar na vida corrida da atualidade.
O que se percebe hoje é o uso permanente dos eletrônicos e uma ansiedade desenfreada em consumi-los.Ficando realmente obsoleto os trabalhos manuais, principalmente para as classes mais jovens e os considerados nativos digitais.
No costume do uso das tecnologias para gozar de mais tempo e comodidade, quase não se vê crianças brincando no parque, subindo em árvores, pegar minhocas, nem pensar! Muitos aprendem pela tv ou internet como são essas práticas em filmes, documentários e outros.No entanto, não experimentam de forma concreta. O mesmo se dá com muitos jovens que não despertam para curiosidade de tentar consertar pequenos defeitos de seus pertences eletrônicos, simplesmente o descartam, envolvidos com a praticidade e consumismo de comprar um novo.Se furtando da experiência de recuperar algo que não está perdido.Há décadas passadas costumavam ver pessoas que tinham seu radinho de pilha como um amuleto,se tivesse uma queda era todo remendado de fita adesiva, mas, não se descartava,já ainda tocava.
Nas escolas percebemos também um certo comodismo em não trazer prática de atividades manuais no cotidiano tão necessário principalmente na educação infantil para seu desenvolvimento.
Entretanto, agora através da cibercultura é possível aliar as prática manuais do passado com o uso das tecnologias do presente, de forma que pode-se na internet pesquisar como plantar alface e depois tornar esse conhecimento uma prática.Não devemos nos poupar em descobrir os frutos da vida, unir os costumes do passado com as evoluções tecnológicas do presente,assim, é uma forma de "colher o dia".
*Carpe Diem" quer dizer "colha o dia". Colha o dia como se fosse um fruto maduro que amanhã estará podre. A vida não pode ser economizada para amanhã. Acontece sempre no presente.
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